1. Conhece a tua audiência

As audiências de diferentes blogs não são as mesmas, por isso não iremos trata-las da mesma maneira. Parece fácil e realmente é. Isto porque se este blog se destina a marketers, não vou usar a linguagem que um blog de tecnologia usa, pois o meu público é diferente. Apesar de isto parecer muito simples, a verdade é que ainda há empresas, empresários ou empreendedores a cometer estes erros. Sabendo qual é o seu público, preferem arriscar e tentar chegar a “todos”.
Depois de sabermos qual é que é o nosso nicho, deveremos focar-nos em obter informações fundamentais sobre o mesmo:

– Idade;
– Sexo;
– Escolaridade;
– Profissão;
– Outras.

A verdade é que se o meu blog tem como público-alvo marketers, vou produzir conteúdo como:

– A mudança no paradigma do marketing;
– O marketing 3.0;
– A mudança do Marketing para o Digital Marketing.

E não irei produzir conteúdos como:

– Os 5 erros principais para quem pretende começar a programar.

2. Resolve questões essenciais

Se chegares à tua audiência com a resposta à questão que eles tanto procuram estas a criar valor, conteúdo que preenche uma lacuna que existia. Identificar problemas e ameaças, mas ao mesmo tempo apresentar uma solução é a melhor maneira de ser reconhecido! Se criares tópicos à volta de questões que são uma “tormenta” estarás a posicionar-te no “top of mind” do teu público. Há, sempre, questões que são genéricas para o teu público:

– Como converter mais?
– Como gerar mais tráfego?
– Como aumentar a minha notoriedade?

Contudo não será proveitoso se estiveres pronto a dar todas as respostas. É nesse ponto que entram os call-to-action! Quer seja para fazer download de um PDF, onde obterás os seus dados, quer seja para fazer uma compra.

3. Fixa-te nas emoções

É de conhecimento geral que a maior parte das nossas compras são realizadas com base nas nossas emoções. Numa fase inicial da compra é a nossa lógica que toma conta da ação, mas numa fase posterior são as nossas emoções que se sobrepõem a tudo:

– Aposta em criar uma relação com os teus utilizadores e clientes de modo a que essa relação não os leve a trocar-te em qualquer momento, quer seja por conveniência, quer seja por um uma questão monetária. Clientes satisfeitos fidelizam-se mais rapidamente.
– Foca-te em criar uma linguagem positiva e omite o “não” das tuas publicações, pois o positivo leva a que o ato de compra seja mais rápido e impulsivo.
– Garante total segurança na compra do teu cliente, seja por testemunhos de outros clientes, quer seja pela devolução do valor da compra caso o mesmo não fique satisfeito.

4. Testemunhos

Os testemunhos de outros clientes, colaboradores, parceiros são uma ferramenta que ajuda a criar uma relação mais fácil com outros futuros clientes. Mas isto não se limita a copiar e colar na tua página essas avaliações por parte dos teus clientes.
Associa um testemunho a uma cara e essa cara a um cargo, a uma empresa, a uma página de linkedin, por exemplo! Dá a oportunidade de o teu futuro cliente pesquisar mais sobre quem é o público que interage contigo e dar-lhe oportunidade de se identificar.
Isto dará mais confiança ao teu futuro cliente e leva-lo-à a partilhar a magnífica experiência que teve com a sua rede.

5. Fortalece os “Call-to-action”

Pode parecer algo muito simples, ou algo que é do conhecimento geral de quem trabalha com blogs, mas a verdade é que muitas vezes o problema da conversão está no botão. Porquê? Por vezes é difícil de identificar, poderá ser da cor do botão, do tipo de letra, do tamanho, ou até mesmo se o botão tem relevo ou não.

A questão é que os utilizadores são cada vez mais preguiçosos e necessitam que tudo seja o mais intuitivo possível. Deste modo, eles querem saber o que é que têm que fazer!
Mas claro que não iremos “spamar” os nossos utilizadores com CTAs por todo o nosso blog, pois isso irá incomodá-los e tornar a leitura cansativa. Qual será a melhor opção? Do lado direito, do lado esquerdo, no meio, no início ou no fim? É difícil de dizer, pois isso irá ter um feedback de blog para blog, de público-alvo para público-alvo. Contudo, algo que sei da minha experiência é que os pop-ups não são bem-vindos, pois quem é que gosta de estar a ler um artigo, ou de abrir um artigo, e de lhe aparecer algo indesejado? Já para não falar que muitas vezes é complicado fecha-lo. Contudo a verdade é que parecem resultar pela quantidade de blogs que os usam. Mas são questões que variam de público para público, e que só testando é que teremos métricas para medir.
Se a relação com os nossos utilizadores for forte, poderemos também pedir a sua opinião, visto que são eles os interessados naquilo que partilhamos, e como partilhamos.