App de fotos mais segura do mundo é portuguesa e grátis
A aplicação para guardar fotografias no telemóvel com segurança chama-se SafeCloud e consegue, por cada foto guardada pelo utilizador, produzir dois ou mais pedaços de informação que espalha por serviços diferentes de armazenamento online, tornando o
A melhor aplicação para guardar fotografias no telemóvel com segurança chama-se SafeCloud e consegue, por cada foto guardada pelo utilizador, produzir dois ou mais pedaços de informação que espalha por serviços diferentes de armazenamento online, tornando os dados invioláveis.
A aplicação foi criada por um grupo de investigadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) e vai estar disponível para download gratuito em sistemas Android e iOS a partir desta quinta-feira, dia 08.
Num comunicado da FEUP, a equipa de investigação salienta que os serviços que servem para armazenar fotos, como o “Google Drive, Dropbox, OneDrive, entre outros, não são seguros, tal como revelou Edward Snowden, o assistente técnico da CIA que em 2013 revelou os programas de vigilância dos EUA”.
Já a SafeCloud protege todos os bites de informação. “Cada pedaço em que a fotografia fica dividida não revela nenhuma informação sobre a foto, que só pode ser acedida nos nossos dispositivos, pois apenas estes têm acesso simultâneo a todos os pedaços”, explica Francisco Maia, investigador do Laboratório de Software Confiável (HASLab) do INESC TEC e um dos responsáveis pelo desenvolvimento da app.
Maia acrescenta ainda que “não existe, neste momento, nenhuma aplicação no mercado que ofereça o mesmo nível de segurança oferecido pela SafeCloud Photos.”
De acordo com o investigador, apesar do foco principal da app ser a privacidade, a aplicação pretende oferecer um serviço completo, permitindo ao utilizador beneficiar de uma privacidade elevada sem ter de abdicar das possibilidades já oferecidas por outras aplicações no mercado.
O desenvolvimento desta app está a decorrer no âmbito do projeto europeu SafeCloud, liderado pelo INESC TEC, e que vai contar com €3M da Comissão Europeia para combater a violação de dados privados quando se utilizam serviços como os da Google ou da Microsoft.
Notícia sugerida por António Resende
Origem: https://goo.gl/T0Xbj3